sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fotoetnografia

Fotoetnografia

     Fotoetnografia é a forma utilizada para registrar a história, o cotidiano de um grupo social através da fotografia com uma sequencia narrativa pela visão do antropólogo.
     Para o desenvolvimento de um trabalho etnográfico, é preciso dominar a técnica fotográfica para que se possam usar as fotografias como documento, pois estas fotografias devem ser feitas com luz ambiente e sem o uso do flash.
     O fotoetnógrafo deve estudar o assunto a ser registrado para não perder nenhum detalhe.
     No trabalho etnográfico, a fotografia é utilizada como linguagem principal, e para o sucesso desse registro deverá haver entre o etnógrafo e o grupo estudado uma troca de experiências com muito respeito e sensibilidade.

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

ColorChecker

ColorChecker

Um ColorChecker sendo utilizado em um retrato fotográfico

     O ColorChecker Macbeth é uma calibração de cores alvo constituído por um arranjo emoldurado de 24 praças de amostras pintadas. Com reflectâncias espectrais que destina-se a imitar os objetos naturais, como a pele humana, folhagens e flores, para ter a aparência de cor compatível com uma variedade de condições de iluminação, especialmente, detectada pela coloração típica de filmes fotográficos , e para ser estável ao longo do tempo.
     O gráfico ColorChecker é uma placa retangular de cerca de 11 × 8,25 cm, ou em sua formação original de cerca de 13 × 9 polegadas, uma proporção de aproximadamente a mesma que a do filme de 35 mm . Inclui 24 patches, cada uma com menos de 2 centímetros quadrados feita de tinta, com uma borda preta. Seis das manchas formam uma escala uniforme cinza, e os outros seis são cores primárias típicas de processos químicos fotográficos - vermelho , verde , azul , ciano , magenta e amarelo . As demais cores incluem aproximações de luz médio e escuro médio da pele humana, azul céu e um azul chicória flor. O resto foi escolhida arbitrariamente para representar uma gama de interesse geral e de utilidade para fins de teste, embora as manchas laranja e amarelo são cores semelhantes a típica cor de laranjas e limões .
     Cores alvos, com o ColorChecker podem ser capturadas por câmeras e outros dispositivos de entrada de cores e as imagens resultantes de saída pode ser comparado com o gráfico original, ou para medições de referência, para testar o grau em que os sistemas de aquisição de imagem e reprodução de processos de aproximar as sistema visual humano. Devido à sua ampla disponibilidade e utilização, o seu formato, sua consistência e o seu abrangente espectrofotométrico de medições disponíveis, o ColorChecker também tem sido utilizado em pesquisas acadêmicas em temas como imagem espectral.

ColorChecker Digital SG

     X-Rite possui também um gráfico de 140-patch chamado ColorChecker Digital SG, e é destinado ao uso automatizado com software de computador para caracterizar câmeras digitais e scanners.

Referências
1. CS McCamy, H. Marcus, e Davidson JG (1976). "Rendition A Chart-olor". Journal of Applied Engineering
2. Charles Poynton (2008). "ColorChecker (Macbeth) Chart".
3. Field, Gary G. (1990), digitalização a cores e sistemas de imagem, Pittsburg, PA: Artes Gráficas da Fundação Técnico, ISBN 0-88362-120-7
4. Roy S. Berns e Lawrence A. Taplin (2006). "Prático Spectral Imaging usando uma cor-Filter Array Câmera Digital".

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

Cartão Cinza

Cartão cinza

 
     O cartão cinza para uso em fotografia é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes.
     Um cartão cinza é um objeto plano feito de plástico, papel ou espuma com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano e apresenta uma reflectância de 18%.
     A reflectância de 18% é uma média matemática resultante da reflectância de 3% para o preto e de 90% para o branco.
     Há quem considere 13% de reflectância um valor mais apropriado que os tradicionais 18% para a realização de fotografias sob luz solar. Mesmo as superfícies mais foscas tendem a refletir a luz com mais intensidade no sentido do eixo virtual de reflexão. Além disso, as superfícies reais tendem a ser curvas, o que aumenta o contraste de forma dos objetos. Também a inclusão de sombras contribui para declinar o exposímetro.
     O cartão cinza é usado frequentemente em estúdios fotográficos como um padrão de referência para se determinar o valor de exposição (EV) correto para a tomada fotográfica.
     A medição é feita contra o cartão cinza que é introduzido no cenário levando-se em conta o ângulo da luz que incide sobre ele e a direção da tomada fotográfica.
     Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza produz leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.
     Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de white balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente.
     Um cartão cinza neutro também pode ser usado para processar o balanço de cores na fase pós-produção. Para isso, uma foto do cartão cinza neutro é tomada e o software de tratamento de imagens usa os dados dos pixels da área do cartão cinza da foto para corrigir o balanço de branco da imagem como um todo ou de toda uma seção de fotos obtidas nas mesmas condições de iluminação.

Cartão cinza 18% e cartões cinza "digitais"

     Desde que o mercado de material fotográfico digital passou a oferecer um novo cartão cinza (o cartão cinza "digital") específico para balanço de cores, o cartão cinza médio vem sendo usado unicamente para calibrar o valor de exposição (EV) de câmeras digitais.
     Os novos cartões apresentam um cinza até um ponto e meio mais claros que o cinza 18%.
     Numa escala de cinzas sRGB que se pode observar num monitor comum, o cinza de 18% de luminosidade relativa corresponde ao cinza 50% posicionado no centro da escala. Já os cartões cinza digitais apresentam um cinza girando ao redor de 70%, correspondendo, mais ou menos, a uma luminosidade relativa de 50%.

Escala de níveis de cinza sRGB



     Um cartão cinza "digital" é demasiado claro em relação ao cinza 18% para ser usado como um padrão para fixar uma exposição correta para fotografar. Mas o cinza claro costuma apresentar menos "ruídos" eletrônicos que um cinza mais escuro como o cinza de 18%. Além disso, o fato de ser perceptivelmente mais claro não atrapalha o balanceamento do branco nas câmeras digitais e também não atrapalha o tratamento posterior em editores gráficos já que estes compensam a luminosidade automaticamente.

Referências
1. Definições da Kodak sobre o seu Gray Card de 18% de reflectância.
2. Hoppe, Altair; Correção de cores em estúdios In: Adobe Photoshop para fotógrafos, designers e operadores digitais - Santa Catarina, Brazil, Editora Photos, s/ed., 2007, v.3, pg.72-5 ISBN 978-85-98420-09-7

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

U_DOC_Portfólio G2

Video produzido com algumas fotos feitas para a disciplina de Fotografia Documental.

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

Stop Motion

Exercício realizado no Parque da Redenção para disciplina de Fotografia Documental.


Link no youtube

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Projeto coletivo - Criança, a alma do negócio.

Projeto coletivo baseado no documentário: Criança, a alma do negócio.


O que você gostaria de ganhar no Dia das Crianças?
N.C.R. - A casa da Barbie

Você gosta mais de brincar ou assistir tv?
N.C.R. - Assistir tv

Qual o seu programa de tv favorito?
N.C.R. - Hanna Montana

Assista o documentário em
http://video.google.com/videoplay?docid=-5229727692415880368#

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia - ULBRA
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ensaio Sobre a Cegueira

Imagem feita no auditorio da ULBRA para ilustrar
resenha do filme Ensaio sobre a Cegueira

     O filme Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness) de direção de Fernando Meirelles com a atriz Julianne Moore como atriz principal e com participações de Danny Glover e Gael García Bernal é um filme tenso, confuso, misterioso, instigante, cativante, revoltante.
     Esse é um filme sensível, dramático que leva o espectador para dentro da história, sentindo repugnância e revolta. Com as cenas do filme você já começa a ficar perturbado com a fotografia. Cenas desfocadas deixam a sensação desconfortável do que seria não poder enxergar normalmente. Ao decorrer do filme vai se tecendo uma teia de fatos que fazem a trama ficar cada vez mais densa.
     Os cortes das cenas e a cegueira nos é mostrada na cor branca, diferente da que imaginamos que é escura. Os cortes são feitos ao contrário que estamos acostumados a ver de que a tela vai escurencedo e tem o corte para outra cena, eles acontecem com a tela embranquecendo com um trilha que ajuda a aumentar o clima de suspense do que irá acontecer em seguida. Na quarentena que mais parece um campo de concentração, as pessoas que antes enxergavam agora têm que adaptar-se a nova condição, ver o mundo com outros sentidos.
     A sacada do filme foi expor cada segmento da sociedade neste dilema moral e ético, pois conseguimos ver bem várias profissões de destaque. Assim englobando a todos sem distinção. Desde uma prostituta a um médico, passando por cargos importantes de corporações.
     A situação faz com que as pessoas que foram contaminadas sejam isoladas em quarentena, que se percebem completamente ignoradas pela sociedade, sem comida ou cuidados médicos, levadas ao limite da essência humana. Misteriosamente, uma única mulher, a personagem de Juliane Moore, que está na quarentena não é infectada, tornando-se quase como uma mãe, com senso de responsabilidade ela conseguiu se doar ao extremo aos que precisaram dela nas mais variadas situações. Foi imparcial com todos, mesmo quando o seu marido estava no contexto de algum problema. Foi delicada e sutil com uma criança que não tinha o porto seguro de uma mãe, e justiceira quando matou um déspota a tesouradas. Fazendo prevalecer que apesar da serenidade de ações somos primatas.
     O filme se aproxima do final, a ira cada vez maior, e simplesmente a idéia de como filme vai terminar não passa por nossas cabeças. E mais ainda, nos fazendo refletir sobre a questão de olhar com os olhos sem ver realmente, a cegueira simbólica que acomete a sociedade de hoje que não enxerga o que não convém.




Trailer do filme

http://www.youtube.com/watch?v=tNvcSDbUD7A&feature=fvst

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fotografia Documental - Definição

A Fotografia Documental é a representação da realidade.
De modo geral se refere a forma popular de fotografia usada para registrar eventos históricos importantes. Este campo da fotografia tenta fazer fotos verdadeiras e objetivas de um determinado assunto.

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Chimarrão

Olhos Vendados

Exercicio realizado em aula. Fotografar com os olhos vendados.

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

Identidade e Memória






Fotos feitas no Campus da ULBRA Canoas.

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Preto e Branco

Imagens em P&B dão uma aura de mistério e dramaticidade a cena.

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

O Belo

O belo está em tudo que agrada aos nossos olhos e assim nos causando sensações agradáveis.
A beleza desta cena não está apenas no seu tom avermelhado e quente
mas sim no romantismo que um por do sol proporciona.

Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Olhar e Ver


Nascidos em Bordeis
(Born Into Brothels – 2004)


     O filme “Nascidos em Bordeis” produzido por Ross Kauffman e Zana Briski se passa na cidade de Calcutá no distrito da Luz Vermelha na Índia.
     Este documentário relata a triste e cruel realidade de pessoas fadadas a um único destino, a miséria e a pobreza. Mostra pessoas que lutam pela sobrevivência e as mais penalizadas são as crianças que não tiveram culpa de nascer naquele reduto, assim tendo a certeza do seu futuro, a prostituição e as drogas.
     Para algumas daquelas crianças a sorte mudou quando a fotógrafa Zana Briski foi fazer um registro das mulheres que lá viviam e descobriu as crianças, se penalizou e tentou ajudá-las e ainda descobriu nelas um talento a qual ensinou e incentivou que foi a arte de fotografar.
     Ousadia, coragem e força de vontade não faltaram para a fotografa Zana que não aceitava aquela situação das pobres crianças e não mediu esforços para ajudá-las, fez de tudo para matriculá-las em uma escola passando principalmente pela burocracia daquele país.
     Por este trabalho de Ross e Zana, que mostrou para o mundo uma realidade desumana e ao mesmo tempo a vontade de mudar aquela situação, este documentário recebeu vários Prêmios:
Melhor Documentário: National Board Of Review
Prêmio da Audiência: Sundance Film Festival
Melhor Documentário: Los Angeles Film Crtics
Melhor Documentário: Oscar 2005












Assista o trailer em:
http://www.youtube.com/watch?v=8niql0q3i6c



Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Janela da Alma

Janela da Alma


"O olho é a janela da alma, o espelho do mundo"
Leonardo Da Vinci

                O documentário Janela da Alma de Walter Carvalho e João Jardim é um filme que trata a questão da visão e suas limitações.
            O andamento do filme se dá através de depoimentos de algumas pessoas que sofrem de alguma deficiência visual que vão desde a miopia à cegueira total.
            O ponto forte do documentário é a forma relatada de como eles enxergam com os outros sentidos, mostrando o dia a dia de cada um e suas peculiaridades. Alguns  ainda lembram perfeitamente das coisas por que algum dia já enxergaram, lembram de como é o mar ou uma praça, como relatado pelo vereador de Belo Horizonte Arnaldo Godoy. A atriz Marieta Severo salienta a importância da visão quando está atuando, pois precisa ver o colega para se sentir segura, e se está sem óculos ou sem lentes a falta da visão lhe causa um desconcerto emocional. Outro caso muito interessante também é relatado pelo cineasta Wim Wenders que prefere se esconder atrás dos óculos para não ter uma visão tão ampla do mundo como ele é. Falou de sua experiência com as lentes de contato, mas que, pela ausência do enquadramento proporcionado pela armação de seus óculos sentiu um grande incômodo.
            Uma das coisas positivas levantadas no documentário em não se enxergar, são o desenvolvimento dos outros sentidos, como o tato, a audição e o olfato, mostrando como o fotógrafo e filósofo Eugen Bavcar faz um trabalho com tanta qualidade e sensibilidade mesmo sendo cego.
            O filme mostra também que temos uma superexposição de imagens e informações e que isso implica em uma dificuldade para assimilarmos a verdadeira intenção dos fatos que nos são apresentados e faz com que tenhamos uma visão diferente, que vai além do que nos é mostrado, evidenciando não só o que nós vemos e como vemos, conforme é colocado por José Saramago, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.
            Por fim, o filme termina com imagens de um parto onde o mundo real é apresentado diante dos olhos do bebê.







Assista o Documentário em:
http://video.google.com/videoplaydocid=1046435147561692538#


Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas
Professor: Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tilt-shift! Espetacular!


  Tilt-shift é uma técnica de fotografia que algumas pessoas também chamam de "efeito brinquedo", pois causa a ilusão de que o que se vê é uma foto ou filmagem de uma miniatura, e não de uma cena real.
  Esse efeito é conseguido de 3 formas: com lentes especiais (como a Canon TS-E 24mm f/3.5L), com a movimentação de lentes comuns (rotação da lente - o "tilt" e movimento paralelo da lente ao plano da imagem - o "shift"), ou finalmente através do photoshop (alterando o foco para simular um campo de visão com pouca profundidade, e aumentando o contraste e a saturação das cores para imitar as cores e o brilho diferente que se vê em miniaturas).