terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Padrões de fotometria – as medições de luz

Escrito por Eliane Terrataca | Site fosgrafe.com | Postado em Estilos E Técnicas | No dia 03-02-2011

A maior parte das câmeras reflex digitais avançadas, algumas câmeras compactas e, até mesmo, alguns celulares mais modernos, oferecem a possibilidade de optar alguns ajustes adicionais que podem afetar a sua exposição, além dos modos de exposição automática. É tudo muito complexo. Mas vou tentar facilitar a compreensão. Resumindo, existem quatro possibilidades de fotometria disponíveis para que você possa registrar uma cena da melhor maneira possível (ao seu gosto). Veja a seguir.


Medição matricial (multi-segment)
Esta medição (multissegmentada) divide a imagem em várias áreas menores para que as câmeras (com seus microprocessadores) meçam a luz. Essas pequenas áreas, na maioria das vezes, somam 35 zonas, permitem a medição da luz por toda a área do sensor. As principais empresas de equipamentos digitais têm maneiras diferentes de nomear essa opção: a Canon define como “evaluative metering” (medição de avaliação), já a Nikon chama de “matrix metering” (medição matricial). Essas leituras servem para que a câmera saiba como combinar velocidade e obturação a fim de produzir um resultado quase perfeito de medição de luz.

Medição pontual (spot)
Bastante útil para fotografar manualmente. A leitura é realizada em um pequeno espaço (1% da imagem), no centro do enquadramento. Se você estiver em uma área com iluminação diferente do seu assunto, você está em um lugar coberto, e seu objeto está sob o sol, por exemplo, esta é a melhor opção para medir a luz solar, e não a sombra em você.

Medição com ênfase no centro (avarage)
Aqui toda a atenção da câmera ficará apenas no centro do enquadramento, dando menos atenção ao que está próximo às bordas. Talvez você não encontre utilidade para isso, mas pode servir para salvar o uso do flash, por exemplo. Em muitos casos a fotografia fica subexposta. O que vale mesmo é tentar para ver qual a melhor combinação para cada caso.

Fotômetro portátil manual
Essa ferramenta é mais interessante para quem utiliza luzes e flashes extras (fora da câmera). A ideia do fotômetro é medir a exposição e a luz incidente do flash, isso quer dizer que ele mede a luz que incide sobre o objeto e não a que é refletida por ele. Sua melhor função é a capacidade de medir a clareza e a intensidade da luz de um flash de estúdio não-específico, coisa que o medidores convencionais das câmeras não conseguem fazer. O “problema” é que ele não leva em conta a coloração e nem a densidade do objeto, por isso é mais indicado (para amadores) o uso em objetos comuns, com meios-tons. Sua maior indicação é para fotografias complexas, que exijam iluminação em estúdio.

A importância de se contratar um fotógrafo profissional

Escrito por Eliane Terrataca | Site fosgrafe.com | Postado em Artigos | No dia 18-02-2011

Olá pessoal! Num belo dia de pesquisas e navegações nas águas da web encontrei um artigo bem interessante. Resolvi divulgar aqui para que vocês possam espalhar essa ideia, já que um fotógrafo profissional nunca poderá ser comparado a um olhar amador, mesmo com todas as tecnologias digitais disponíveis hoje em dia. Espero que gostem da reflexão tanto quanto eu gostei. O texto é de Egydio Zuanazzi, boa leitura!
- – - – - – - – - -
Acreditar que com o advento da câmera digital não se faz necessária a contratação de um fotógrafo profissional é um erro crasso. Fotografia é uma área técnica onde o investimento de capital é intensivo. Tanto o investimento em relação a equipamentos (câmeras, iluminação e periféricos) quanto em relação ao conhecimento prático. Isso sem contar que é uma área onde a experiência ainda se faz muito necessária.
Existem inúmeras vantagens em se contratar um fotógrafo profissional. Qualidade é a primeira e a maior dessas vantagens. Isso é importante e significa que você valoriza o seu produto ou serviço e investe na sua empresa. Consequentemente, aumenta sua credibilidade, suas vendas e seus resultados. É a qualidade que atrai os clientes em primeiro lugar.
Imagens com qualidade vão garantir que você se destaque entre seus concorrentes e até mesmo passe a competir com outros concorrentes que já investem em imagens profissionais e, possivelmente, nem sejam tão bons quanto você e o seu negócio.
O material promocional de seus produtos ou serviços devem refletir uma qualidade tão boa quanto ao de seus maiores concorrentes e, para isso, uma imagem também de alta qualidade é fundamental. Ver o produto antes de comprar, conhecer a estrutura da sua empresa, avaliar o atendimento da sua equipe é o que seu cliente vai querer sempre. E note bem: se o caso for de venda de produtos online ou prestação de serviços online, a exigência por parte do cliente vai ser maior ainda.

Experiência, rapidez e precisão são as outras grandes vantagens de se contratar um fotógrafo profissional.

Um profissional experiente sabe operar detalhadamente uma câmera e seus equipamentos para obter a imagem que você precisa. E não é só isso: ele sabe tudo sobre diafragma, obturador, luz, brilho, contraste, profundidade de campo, balanço e correção de cor, conversões de arquivos digitais e muitos outros detalhes técnicos que você nem imagina que existam.
Com base nesses conhecimentos, a qualidade, a rapidez e a precisão colocam você em pé de igualdade com os seus concorrentes na corrida por vendas ou na conquista de novos clientes. Qualquer atraso ou falha de qualidade no material fotográfico pode representar prejuízo. Lembre-se que o seu concorrente estará na sua frente, vendendo mais e encantando mais consumidores.
Fotografar por conta própria, ou aceitar ajuda de amigos, fará você perder um tempo precioso que poderia ser empregado em atividades mais importantes sob sua responsabilidade. E pode também ocorrer um perigo: a geração de imagens que não correspondam com a fidelidade necessária aos seus produtos ou serviços.
Se o mais importante para você é a qualidade da fotografia e os resultados que ela proporciona, opte sempre por um bom profissional. Mostre que você se preocupa com a sua imagem e que tem o mesmo cuidado como se estivesse escolhendo um novo membro para sua equipe, o seu designer, a sua agência de publicidade ou a matéria-prima utilizada em seus produtos.
Você não garante aos seus clientes que o seu produto ou serviço é sempre a melhor opção? Pois, com a imagem dos seus produtos e da sua empresa é a mesma coisa. Tem que ser a melhor opção. E para isso, seja profissional também até o último momento!Depois de empreender e lutar para colocar sua empresa no mercado, torná-la competitiva e muito próxima de ganhar novas fatias de participação, você não pode deixar de ser profissional nem correr riscos desnecessários quando se fala em imagem dos seus negócios, não é verdade? Seja seletivo na escolha de quem vai produzir suas imagens da mesma forma que seus clientes são ao escolher que produtos comprar ou que serviços contratar. Você, assim como seus clientes, sabe que ser seletivo é fundamental.
A imagem de um produto, de uma empresa ou de um evento não é um momento efêmero. Ela pereniza a história de seu empreendimento na memória de seus clientes e prospects. Pense nisso!

Egydio Zuanazzi é fotógrafo e proprietário do Estúdio Sampa
www.egydiozuanazzi.com.br
atendimento@egydiozuanazzi.com.br
@egydiozuanazzi
Facebook: egydiozuanazzi

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fotoetnografia

Fotoetnografia

     Fotoetnografia é a forma utilizada para registrar a história, o cotidiano de um grupo social através da fotografia com uma sequencia narrativa pela visão do antropólogo.
     Para o desenvolvimento de um trabalho etnográfico, é preciso dominar a técnica fotográfica para que se possam usar as fotografias como documento, pois estas fotografias devem ser feitas com luz ambiente e sem o uso do flash.
     O fotoetnógrafo deve estudar o assunto a ser registrado para não perder nenhum detalhe.
     No trabalho etnográfico, a fotografia é utilizada como linguagem principal, e para o sucesso desse registro deverá haver entre o etnógrafo e o grupo estudado uma troca de experiências com muito respeito e sensibilidade.

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

ColorChecker

ColorChecker

Um ColorChecker sendo utilizado em um retrato fotográfico

     O ColorChecker Macbeth é uma calibração de cores alvo constituído por um arranjo emoldurado de 24 praças de amostras pintadas. Com reflectâncias espectrais que destina-se a imitar os objetos naturais, como a pele humana, folhagens e flores, para ter a aparência de cor compatível com uma variedade de condições de iluminação, especialmente, detectada pela coloração típica de filmes fotográficos , e para ser estável ao longo do tempo.
     O gráfico ColorChecker é uma placa retangular de cerca de 11 × 8,25 cm, ou em sua formação original de cerca de 13 × 9 polegadas, uma proporção de aproximadamente a mesma que a do filme de 35 mm . Inclui 24 patches, cada uma com menos de 2 centímetros quadrados feita de tinta, com uma borda preta. Seis das manchas formam uma escala uniforme cinza, e os outros seis são cores primárias típicas de processos químicos fotográficos - vermelho , verde , azul , ciano , magenta e amarelo . As demais cores incluem aproximações de luz médio e escuro médio da pele humana, azul céu e um azul chicória flor. O resto foi escolhida arbitrariamente para representar uma gama de interesse geral e de utilidade para fins de teste, embora as manchas laranja e amarelo são cores semelhantes a típica cor de laranjas e limões .
     Cores alvos, com o ColorChecker podem ser capturadas por câmeras e outros dispositivos de entrada de cores e as imagens resultantes de saída pode ser comparado com o gráfico original, ou para medições de referência, para testar o grau em que os sistemas de aquisição de imagem e reprodução de processos de aproximar as sistema visual humano. Devido à sua ampla disponibilidade e utilização, o seu formato, sua consistência e o seu abrangente espectrofotométrico de medições disponíveis, o ColorChecker também tem sido utilizado em pesquisas acadêmicas em temas como imagem espectral.

ColorChecker Digital SG

     X-Rite possui também um gráfico de 140-patch chamado ColorChecker Digital SG, e é destinado ao uso automatizado com software de computador para caracterizar câmeras digitais e scanners.

Referências
1. CS McCamy, H. Marcus, e Davidson JG (1976). "Rendition A Chart-olor". Journal of Applied Engineering
2. Charles Poynton (2008). "ColorChecker (Macbeth) Chart".
3. Field, Gary G. (1990), digitalização a cores e sistemas de imagem, Pittsburg, PA: Artes Gráficas da Fundação Técnico, ISBN 0-88362-120-7
4. Roy S. Berns e Lawrence A. Taplin (2006). "Prático Spectral Imaging usando uma cor-Filter Array Câmera Digital".

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

Cartão Cinza

Cartão cinza

 
     O cartão cinza para uso em fotografia é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes.
     Um cartão cinza é um objeto plano feito de plástico, papel ou espuma com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano e apresenta uma reflectância de 18%.
     A reflectância de 18% é uma média matemática resultante da reflectância de 3% para o preto e de 90% para o branco.
     Há quem considere 13% de reflectância um valor mais apropriado que os tradicionais 18% para a realização de fotografias sob luz solar. Mesmo as superfícies mais foscas tendem a refletir a luz com mais intensidade no sentido do eixo virtual de reflexão. Além disso, as superfícies reais tendem a ser curvas, o que aumenta o contraste de forma dos objetos. Também a inclusão de sombras contribui para declinar o exposímetro.
     O cartão cinza é usado frequentemente em estúdios fotográficos como um padrão de referência para se determinar o valor de exposição (EV) correto para a tomada fotográfica.
     A medição é feita contra o cartão cinza que é introduzido no cenário levando-se em conta o ângulo da luz que incide sobre ele e a direção da tomada fotográfica.
     Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza produz leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.
     Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de white balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente.
     Um cartão cinza neutro também pode ser usado para processar o balanço de cores na fase pós-produção. Para isso, uma foto do cartão cinza neutro é tomada e o software de tratamento de imagens usa os dados dos pixels da área do cartão cinza da foto para corrigir o balanço de branco da imagem como um todo ou de toda uma seção de fotos obtidas nas mesmas condições de iluminação.

Cartão cinza 18% e cartões cinza "digitais"

     Desde que o mercado de material fotográfico digital passou a oferecer um novo cartão cinza (o cartão cinza "digital") específico para balanço de cores, o cartão cinza médio vem sendo usado unicamente para calibrar o valor de exposição (EV) de câmeras digitais.
     Os novos cartões apresentam um cinza até um ponto e meio mais claros que o cinza 18%.
     Numa escala de cinzas sRGB que se pode observar num monitor comum, o cinza de 18% de luminosidade relativa corresponde ao cinza 50% posicionado no centro da escala. Já os cartões cinza digitais apresentam um cinza girando ao redor de 70%, correspondendo, mais ou menos, a uma luminosidade relativa de 50%.

Escala de níveis de cinza sRGB



     Um cartão cinza "digital" é demasiado claro em relação ao cinza 18% para ser usado como um padrão para fixar uma exposição correta para fotografar. Mas o cinza claro costuma apresentar menos "ruídos" eletrônicos que um cinza mais escuro como o cinza de 18%. Além disso, o fato de ser perceptivelmente mais claro não atrapalha o balanceamento do branco nas câmeras digitais e também não atrapalha o tratamento posterior em editores gráficos já que estes compensam a luminosidade automaticamente.

Referências
1. Definições da Kodak sobre o seu Gray Card de 18% de reflectância.
2. Hoppe, Altair; Correção de cores em estúdios In: Adobe Photoshop para fotógrafos, designers e operadores digitais - Santa Catarina, Brazil, Editora Photos, s/ed., 2007, v.3, pg.72-5 ISBN 978-85-98420-09-7

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

U_DOC_Portfólio G2

Video produzido com algumas fotos feitas para a disciplina de Fotografia Documental.

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Prof. Fernando Pires
Disciplina: Fotografia Documental
Aluno: Samuel Broch
Semestre: 2010/2